Prazeres Diversos - uma breve introdução


Nada deixamos para trás quando deixamos este mundo. Então o melhor é aproveitar enquanto cá estamos.
São os pequenos prazeres que dão sentido à vida. Pelo menos as melhores recordações que tenho estão relacionadas com os pequenos prazeres que quero partilhar com vocês.
Existe algo melhor que um bom jantar, rodeado de amigos?
Ou a leitura de um livro junto à lareira, com uma caneca de chocolate quente ou até de um Whisky, enquanto lá fora o vento sopra e a chuva cai?
Ou um bom filme? Boa musica?
São esses os pequenos prazeres de que falo (há outros prazeres mas esses não os considero pequenos).

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

É verdade estamos outra vez a chegar ao Natal.
E Natal é sempre sinónimo de festa... e festa sem comida não é festa por isso aqui ficam algumas sugestões para o jantar da consoada ou para o almoço de Natal.


Cabrito de Natal

INGREDIENTES:

1/2 cabrito
2 kg de batatas
500 g de cebolinhas
1 cabeça de alho
2 colheres (sopa) de banha
1 colher (sopa) de azeite
1 colher (sopa) de mel
2 dl de espumante
Colorau
1 pitada de cravinho
Sal e pimenta q.b.

PREPARAÇÃO:

Num almofariz pise os alhos. Corte a cebola aos pedacinhos. Adicione o colorau, folhas de louro, azeite, a banha e 1 dl de vinha branco. Barre o cabrito com estes ingredientes todos misturados e deixe-o ficar num local fresco durante 1 dia.
No dia seguinte, coloque o cabrito numa assadeira, acrescente vinho branco e leve ao forno bem quente.
Durante a assadura não se esqueça de virar quantas vezes achar necessárias o cabrito.
Sirva o cabrito acompanhado de batatinhas salteadas em azeite.


Peru assado e recheado

Ingredientes:

1 peru pequeno ou 1 perua
2 limões
250 g de carne de porco picada
250 g de fígado de vitela picado
50 g de toucinho picado
1 cebola pequena
3 colheres de sopa de manteiga
50 g de pinhões
50 g de azeitonas
100 g de miolo de pão
leite
1 colher de sopa de salsa picada
2 ovos
1/2 decilitro de aguardente velha
sal, pimenta e noz-moscada
vinho branco
Confecção:

Prepare o peru e ponha-o de molho, em água fria com os limões em rodelas, de um dia para o outro. No dia seguinte enxugue o peru e recheie-lhe o papo com a seguinte mistura: pique a cebola, aloure-a com uma colher de sopa de manteiga e junte as carnes, os pinhões, as azeitonas sem caroço, o miolo de pão amolecido com um pouco de leite e a colher de sopa de salsa picada. Ligue com os ovos batidos e a aguardente e tempere com sal, pimenta e noz-moscada. Feche a abertura com agulha e linha e deixe ficar algumas horas.
Coloque o peru num tabuleiro, regue-o com a restante manteiga derretida e leve a assar em forno médio (180º C). A meio da assadura refresque o peru com um pouco de vinho branco. Depois de assado, retire-lhes as linhas com que foi cosido e sirva-o acompanhado com ervilhas salteadas, cenouras estufadas e agriões frescos.

Nota: Um peru de 5 kg recheado leva cerca de 4 horas a assar. Se começar a alourar muito cedo, envolva-o em folha de alumínio.

Bacalhau de Natal


Ingredientes:
600 g de bacalhau
5 decilitros de leite
2 cebolas
2 dentes de alho
1 pimento vermelho
1,5 decilitros de azeite
salsa e louro
125 g de puré instantâneo
3 ovos cozidos
50 g de amêndoas peladas
8 colheres de sopa de maionese
Confecção:

Depois de bem demolhado o bacalhau, coloque-o no leite. Corte as cebolas em meias luas finas e os alhos e o pimento em tiras. Refogue em metade do azeite e junte o louro e a salsa. Coza o bacalhau no restante azeite, junte o refogado e leve ao forno para acabar de cozer. Depois de acabado de cozer, coloque num pirex, decore com o puré de batata e salpique com ovo cozido picado e as amêndoas laminadas. Cubra com maionese e leve ao forno para corar. Quando servir, decore a gosto com azeitonas, salsa ou rodelas de ovo cozido.


Tarte de Frutos Secos
Ingredientes
Recheio
• 50 g de castanhas de caju
• 100 g de cerejas cristalizadas
• 50 g de tâmaras
• 50 g de figos secos
• 0,5 dl de rum
• 2 colheres (de sopa) de manteiga
• 2 colheres (de sopa) de mel Massa
Massa
• 225 g de farinha
• 75 g de margarina
• 20 g de açúcar baunilhado
• 1 gema
• 3 colheres (de sopa) de leite

Preparação
Corte os frutos secos em pedaços e regue com o rum. Deixe macerar por algum tempo. Unte uma tarteira com manteiga. Entretanto, prepare a massa: Peneire a farinha e adicione a margarina, cortada em pedacinhos, até a mistura se assemelhar a finas migalhas de pão. Adicione depois o açúcar, a gema e o leite. Continue a trabalhar a massa até homogenizar. Reserve um quarto da massa e estenda a restante. Forre a tarteira com a massa estendida e reserve. De seguida, junte a manteiga e o mel aos frutos macerados e leve ao lume até ligar. Enquanto isso, estenda a massa que reservou e recorte-a, formando folhas de azevinho. Preencha a tarteira com o recheio de frutos secos e coloque sobre estes as folhas de azevinho. Leve ao congelador durante 30 minutos. Com o forno a 2000, coloque a tarte durante 30 minutos. Deixe em repouso durante 10 minutos e remova da tarteira.

Fatias Douradas com Natas

Ingredientes:
• 6 gemas
• 4 colheres de sopa de açúcar branco
• 1/2 litro de leite
• 1 pacote de natas
• Baunilha em pó (opcional)
• 12 fatias de pão de véspera
• Óleo
• Açúcar em pó
• Canela moída
• Frutas frescas (opção)

Preparação:
Coloque as gemas dentro de uma tigela e junte o açúcar. Bata a gemada até obter um creme macio e espesso. Adicione aos poucos o leite e as natas. Bata um pouco mais e aromatize com 1 colher de café de baunilha em pó (opcional). Bata novamente. Molhe o pão com esta mistura e deixe embeber durante alguns minutos. Aqueça bastante óleo numa frigideira ou num recipiente fundo. Frite as fatias, poucas de cada vez, virando-as até dourarem uniformemente. Retire da fritura com uma escumadeira e escorra o excedente da gordura sobre folhas de papel absorvente. Polvilhe as rabanadas ainda quentes com açúcar e canela.

Dica: Acompanhe com tiras finas de fruta fresca

Tronco de Natal (Castanhas e Chocolate)

Ingredientes:
• 1 kg castanhas congeladas (já descascadas, prontas a cozer);
• 7,5 dl leite;
• 150 gr açúcar;
• 150 gr manteiga;
• 1 tablete grande de chocolate de culinária.

Preparação:
Cozer as castanhas no leite. Depois de cozidas, escorrê-las bem e passá-las no passevite. Esta massa não deverá ficar muito mole, para que possa ser moldada.
Juntar a manteiga derretida e bater um pouco. Deitar o chocolate (derretido num pouco de leite) e mexer até envolver toda a massa. Deixar arrefecer. Moldar em forma de tronco e cobrir com chocolate derretido. Querendo, pode enfeitar-se com meias nozes.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Sugestões de Natal

Aqui há tempos comecei a seguir um blogue que é feito por amigos da minha afilhada. Um grupo de jovens que tem em comum a paixão pelos livros.
Como eles mesmo já me disseram não querem fazer critica profissional apenas divulgar livros que eles vão descobrindo e de que gostam.
E na verdade entre os cinco autores tem divulgado livros e géneros bastante diferentes mas sempre livros com qualidade.
Queria aproveitar a aproximação do Natal para fazer algumas sugestões de livros para oferecerem (não a mim - nem tão pouco aos autores do blogue - que já os lemos). São livros que descobri precisamente ao visitar o blogue deles.

O primeiro livro é um romance histórico:
O ESPIÃO DE D. JOÃO II de Deana Barroqueiro um relato da magnifica viagem de Pêro da Covilhã.

O formidável Espião de D. João II possuía qualidades e talentos comparáveis aos de um James Bond e Indiana Jones, reunidos num só homem. A memória fotográfica, uma capacidade espantosa para aprender línguas, a arte do disfarce para assumir as mais diversas identidades, a mestria no manejo de todas as armas do seu tempo e, sobretudo, uma imensa coragem e espírito de sacrifício, aliados ao culto cavaleiresco da mulher e do amor que o fascinavam, fazem dele uma personagem histórica única e inspiradora.
El-rei D. João II escolhia-o para as missões mais secretas, certo que qualquer outro falharia. Talvez esse secretismo seja a razão do seu nome de família e do seu rosto terem ficado, para sempre, na penumbra.
Em 1487, Pêro da Covilhã foi enviado de Portugal, ao mesmo tempo que Bartolomeu Dias, a descobrir por terra, aquilo que o navegador ia demandar por mar: uma rota para as especiarias da Índia e notícias do encoberto Preste João.
Ao espião esperava-o uma longa peregrinação de cerca de seis anos pelas regiões do Mar Vermelho e costas do Índico até Calecut e, também, pela Pérsia, África Oriental, Arábia e Etiópia, descobrindo povos e culturas em lugares hostis, cujos costumes lhe eram completamente estranhos. Na pele de um enigmático mercador do Al-Andalus, o Escudeiro-guerreiro do Príncipe Perfeito realizou proezas admiráveis que causaram espanto no mundo do seu tempo.
Neste romance fascinante, Deana Barroqueiro convida-nos a seguir o trilho de Pêro da Covilhã na sua fabulosa odisseia recheada de aventuras, amores, conquistas e descobertas inolvidáveis…

Outro dos livros de que vos quero falar não é lá muito natalicio mas é a meu ver um dos melhores romances de Saramago dos últimos anos, falo do seu ´´ultimo romance CAIM. Mesmo que, como de costume, ele se sirva dos livros para atacar Deus e as religiões (por isso é que não é muito natalicio) é ainda assim um excelente livro escrito por um dos melhores romancistas do nosso tempo.











Por fim um autor que desconhecia e que me proporciomou momentos de riso como há muito não tinha.Christopher Moore e o seu magni fico romance O BOBO Um critico resumiu assim a escrita deste autor "Christopher Moore é um homem muito doente, no melhor sentido da palavra.".
Imaginem a história do Rei Lear de Shakespeare... imaginem um filme dos Monty Python... misturem tudo e tem uma ideia do tipo de livro de que vos estou a falar...
HILARIANTE...

Já agora o blogue de que vos falava chama-se Bibliofiliacos é escrito por cinco jovens entre os 35 e os 29 anos e podem visita-lo em http://bibliofiliacos.blogspot.com

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Só mais uma para acabar

Segundo as notícias que ouvi hoje o comitê Nobel decidiu atribuir o Nobel da Paz ao presidente dos EUA o Sr. Barack Obama.
Não é que eu não goste do homem ou tenha algo contra os americanos - mas tal como não concordei quando atribuiram o Nobel ao Gore também desta vez não concordo.
É verdade que ele quer fechar a prisão de Guantanamo Bay (uma das maiores nódoas da história dos EUA - e já tiveram umas quantas); é verdade que ele quer retirar as tropas americanas do Iraque, mas apenas para as levar para o Afeganistão onde a guerra está mais acesa...
Ele tenta, ou diz que quer tentar, mudar a imagem dos EUA no mundo mas enquanto houver um soldado americano no mundo em acções de guerra (não incluo aqui bem entendido as acções de manutenção de paz sob a égide da ONU) nem ele nem qualquer responsavel politico (não importa o país) poderia ou deveria receber o Nobel da Paz.
Mas se já o atribuiram a terroristas (Arafat), porque não ao presidente de uma nação tão pronta para a guerra como os EUA?
Havia outras opções bem mais válidas do que ele (aqui há dias li qualquer coisa como 200 candidatos).
- Piedad Cordoba da organização colombiana Colombianas y Colombianos por la Paz;
- Sima Samar dirigente da Comissão Independente dos Direitos Humanos do Afeganistão, enviada especial da ONU para o Darfur fundou a Shuhada, organização dedicada aos cuidados de saúde, sobretudo para as mulheres afegãs;
- a organização Cluster Munitions Coalition;
- a organização Handicap International;
- Denis Mukwege fundador do hospital Panki na República Democrática do Congo;
Qualquer um dos mencionados estavam nomeados e mereciam o Nobel, na minha opinião, mais do que o sr. Barack Obama.

A menos que com a atribuição do prémio queiram obriga-lo a mudar ainda mais a politica externa dos EUA, mas nesse caso talvez existissem outras formas de pressão.

E já agora o Nobel da litratura foi para uma escritora romena nacionalizada alemã Herta Müller, eu só tenho uma ou duas perguntas:
Quem é ela? - nunca tinha ouvido falar dela embora segundo li na imprensa já tenha recebido diversos prémios...
Quando é que vão finalmente fazer justiça aos escritores que ano após ano vão esquecendo? - Vargas Lllosa, Kundera, Roth, Maloouf... já para não falar naquele que mais o merece e que por cobardia da academia nunca o vai receber falo claro está de Salman Rushdie.
Desde Saramago e Gunther Grass que não há uma escolha com a qual eu consiga concordar...

Nat King Cole - para o César

Ao visitar o blog do meu amigo/futuro sobrinho, César vi que ele tinha colocado alguns vídeos do Nat King Cole. Não deixa de me surpreender que um jovem de 30 anos ainda oiça e aprecie esse grande senhor da música.
Mas ainda faltaram lá uma ou duas canções...
Aqui ficam elas:



Peço desculpa

Peço desculpa. Há quase 4 meses que não punha cá nada.
Nem uma palavrinha para amostra, para dizer bom dia, nada... imperdoável...
Vamos a ver se agora levo isto um pouco mais a sério...

Não é a primeira vez que o digo mas a ver se agora cumpro.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

PEDIDO DE DESCULPA

Em relação à postagem anterior devo um pedido de desculpas ao César, o autor do blog de que eu falei (http://musical-musica.blogspot.com), ele adicionou alguma música portuguesa de qualidade (alguma de qualidade duvidosa mas mesmo assim de qualidade) recentemente... (e também muita conversa).

Algumas das músicas da sua última postagem eu até já as tinha esquecido (ou feito por esquecer)

Enfim, seja como for fica registado o pedido de desculpas...

Musica Portuguesa

A maioria dos blogues que vou visitando são de amigos meus ou de amigos de amigos.
Há pouco tempo visitei o blog do namorado da minha afilhada e gostei. É só música, pouca conversa e muitos vídeos. ( http://musical-musica.blogspot.com)
Mas na verdade achei que fazia lá falta um pouco mais de música portuguesa (não sei como está neste momento há já uns dias que não vou lá ver).
E já que ele não mete música portuguesa eu meto... Estes são alguns dos meus músicos portugueses preferidos:

Sérgio Godinho:



Jorge Palma:




Mafalda Veiga:



(agora os dois juntos)



Carlos do Carmo:



Fernando Tordo (com os poemas inigualaveis do José Carlos Ary dos Santos):



E para acabar o MESTRE ZECA AFONSO:



(tem direito a duas)

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Quando se passa tanto tempo deitado sem nada para fazer e sem nada de jeito a passar na TV a solução passa sem duvida alguma pelo leitor de dvd.
Nestes últimos dias vi e revi mais filmes do que no último ano:
Uma casa, uma vida
The Shipping News
Asas do desejo (pela enésima vez)
Paris,Texas
Blue Velvet
Os suspeitos do Costume (uma paixão antiga - já o vi umas 500 vezes)
toda a trilogia do senhor dos anéis (outra vez)
toda a série do Star Wars - do episódio um ao seis -
300
os amigos de Alex (outra paixão antiga)
e por fim um filme que vi pela primeira vez e adorei :
Kiss Kiss Bang Bang uma história bem contada com um elenco de luxo - Robert Downey jr., Val Kilmer, Michelle Monaghan



VOLTEI

Depois de uma longa ausência por motivos de saúde (felizmente nada de muito grave) estou de volta e pronto a recuperar o tempo perdido.
Então vamos lá começar.

terça-feira, 31 de março de 2009

Mais uma receita (para uma ocasião muito especial)

Dizem que o caminho para o coração de um homem passa pelo estômago. O contrário também é válido. Afinal acho que uma das coisas que me fez conquistar a minha mulher foi o talento para a cozinha.
E hoje é o meu aniversário de casamento (mais uma boa desculpa para um bom jantar). A ementa já está planeada e para vos deixar com água na boca aqui fica ela.
Também podem experimentar.

Entrada: Tarte de Queijo Branco
Sopa: Sopa de Cogumelos com Gambas
Prato de Peixe: Garoupa com Cogumelos
Prato de Carne: Lombo recheado com Queijo e Chourição
Sobremesa: Pudim Surpresa

Tarte de Queijo Branco

Ingredientes:

250 g de queijo fresco
150 g de natas
4 ovos
200 g de farinha + 1 colher
120g de manteiga
sal e pimenta
Confecção:

Retire a manteiga do frigorífico 1 hora antes para ela amolecer. Deite a farinha e a manteiga numa tigela com um ovo e sal e misture bem. Quando a massa estiver homogénea dê-lhe a forma de bola e deixe-a repousar em local fresco durante 1 hora. Misture o queijo com as natas, os três ovos, 1 colher de farinha, bastante pimenta e meia colher de café de sal. Estenda a massa com o rolo numa superfície lisa polvilhada de farinha, e ponha-a sobre uma forma previamente untada com manteiga. Cubra a massa com a mistura com o queijo e leve a forno quente (200º C) durante 35 minutos.


Sopa de Cogumelos com Gambas


Ingredientes:
250 g de cogumelos frescos
50 g de farinha de arroz
1 l de caldo de carne
50 g de margarina
Parte branca de 1 alho francês
0,5 dl de natas
2 gemas
100 g de gambas cozidas
Sal q.b.
Confecção:

Limpe e pique o alho francês, e leve ao lume com a margarina. Deixe refogar, sem alourar. Junte os cogumelos lavados, mexa e deixe estufar um pouco. Adicione o caldo com a farinha de arroz previamente dissolvida e deixe ferver durante 5 minutos. Passe com a varinha mágica até obter um creme fino e rectifique o sal. Numa taça, misture as natas com as gemas e adicione ao creme. Deixe aquecer, sem ferver, e junte as gambas descascadas.

Garoupa com Cogumelos



Ingredientes:

4 postas de garoupa congelada
1 cebola grande
125 g de cogumelos
1 ovo
3 colheres de sopa de pão ralado
2 colheres de sopa de sumo de limão
4 colheres de sopa de vinho branco
25 g de margarina
salsa picada
sal e pimenta



Confecção:

Pique a cebola e os cogumelos e espalhe-os no fundo duma assadeira. Descongele, lave e enxugue a garoupa. Passe por ovo batido e pão ralado. Coloque sobre os cogumelos, na assadeira, e regue com o limão. Tempere com sal e pimenta. Junte o vinho branco e polvilhe com pedacinhos de margarina. Leve ao forno durante 40 minutos, nos 160º C. Sirva decorado com salsa picada, podendo rodear com amêijoas abertas.


Lombo recheado com Queijo e Chourição


Ingredientes:

1 lombo de porco
Fatias de queijo q.b.
Fatias chourição picante q.b.
1 colher de chá de gengibre
1 colher de chá de colorau
1 colher de sopa de massa de pimentão
1 colher de café de piripiri
1 colher de chá de oregãos
1 colher de chá de mangericão
1 dente de alho
Azeite e óleo q.b.
Sal e pimenta q.b.
Fio para atar
Batatas q.b.
Confecção:

1. Corte o lombo de porco em caracol.
2. Num almofariz, faça uma papa com o dente de alho picado, o mangericão, os oregãos, o piripiri, a massa de pimentão, o colorau, o gengibre, o sal, a pimenta e o óleo e azeite.
3. Pincele o interior do lombo com esta papa.
4. Lave, descasque e corte as batatas em gomos.
5. Recheie a carne com as fatias de chourição e com fatias de queijo.
6. Vá enrolando a carne e ao mesmo tempo pincelando o exterior do lombo. Ate com o fio e coloque num tabuleiro.
7. Com o resto da papa tempere as batatas e coloque-as no mesmo tabuleiro da carne.
8. Leve ao forno até as batatas cozerem.


Pudim Surpresa



Ingredientes:

1 lata de leite condensado
Chocolate de culinária para decorar
1 colher de sopa de café solúvel
2 dl de natas
4 ovos
4 colheres de sopa de açúcar
Palitos La Reine q.b.
3 dl de água
1 cálice de licor de café



Confecção:

Misture bem o leite condensado, as gemas e a água, retirando três colheres de sopa para dissolver o café. Leve a lume brando, mexendo sempre, até obter uma consistência cremosa. Coloque o creme numa taça e leve ao frigorífico durante cerca de 8 horas. Humedeça bem cada palito, na mistura do licor com as três colheres de água com o café dissolvido. Retire o pudim do frigorífico e coloque-lhe por cima os palitos La Reine. Bata as claras em castelo. De seguida, bata as natas com o açúcar e junte as claras cuidadosamente. Deite por cima dos palitos de La Reine e volte a colocar no frigorífico. Antes de servir, decore com chocolate raspado.

quinta-feira, 19 de março de 2009

Receitas de Javali






Andava a ver uns blogues quando dei conta que num dos blogues que eu sigo, o alfacices, (http://www.alfacices.blogspot.com/) estava publicada uma receita de javali e lembrei-me de umas quantas receitas. Sim, porque eu adoro javali. Já cheguei a fazer centenas de quilometros só para ir a lugares onde sei que o servem.
Mas voltando ao que interessa aqui ficam algumas sugestões:


Pernil de Javali Assado no Forno

Ingredientes:

alecrim: 1 ramo
alho: 4 dentes
azeite: 1 copo
javali: 1.5 kg
limão: 2
louro: 4 folhas
pimenta cayenna: 10 grãos
pimenta da Jamaica: 10 grãos
pimenta preta em grão: 10 grãos
salva: 1 ramo
vinho branco: 2 copos


Preparação:

Lave e limpe bem o pernil, perfurando-o em seguida, para que os temperos que vai acrescentar se impregnem melhor na carne. Esfregue todo o pernil com um limão, e deixe repousar durante meia hora. Com os restantes ingredientes (depois de debulhar os ramos das ervas) prepare uma marinada, acrescentando um pouco de sal. Derrame a marinada sobre o pernil de javali e deixe descansar, no frigorífico, de um dia para o outro, de preferência coberto com plástico aderente. Vá regando com o líquido da marinada de tempos a tempos. Pré-aqueça o forno durante 15 minutos. Coloque o pernil numa assadeira untada com margarina ou óleo, e deite o líquido da marinada por cima. Cubra com papel alumínio (com o lado brilhante virado para o pernil). Asse o pernil, em forno médio, durante uma hora e meia. Quinze minutos antes do fim do tempo, retire a folha de alumínio, para que o pernil possa ficar com uma cor dourada.


Javali do Monte
Colaboração de Antónia Serôdio

Ingredientes:

1 Kg de carne limpa de javali (sem nervos ou gorduras)
0,5 lt de vinho tinto
1 cebola
4 ou 5 dentes de alho
louro
pimenta em grão
cravinho
colorau
ervas aromáticas
azeite
margarina
sal

Prparação:
Faça uma marinada com o javali cortado em fatias: 0,5 lt de vinho tinto, 1 cebola as rodelas, 4 ou 5 dentes de alho picado, louro, pimenta em grão, cravinho, um pouco de colorau e ervas aromáticas.
Deixe marinar umas 5 horas.
Num tacho deite azeite q.b., um pouco de margarina e aloure de um lado e de outro as fatias de javali às quais já terá adicionado sal, deite toda a marinada no tacho e deixe apurar em lume brando.


Perna de Javali Assada no Forno


Ingredientes:

1 perna de javali com 2,5 kgs
2 cebolas grandes
2 tomates maduros
4 bons dentes de alho
1 pimento verde
1 cenoura
1 folha de louro
2 colheres de sopa de azeite
100 grs. de margarina
4 dl de vinho verde tinto
sal q.b.
pimenta q.b.
noz-moscada q.b.
cominhos q.b.
2 colheres de sopa de óleo

Preparação:

Corta-se às meias luas a cebola, o tomate, o pimento, e as cenouras, esmagam-se os dentes de alho.
Coloca-se no fundo de um tabuleiro com o azeite, óleo, margarina, vinho verde, sal, louro e especiarias.
Depois perfura-se a perna com um espeto, envolve-se com o tempero e deixa-se a tomar o sabor durante 24 horas.
Vai ao forno em lume brando, para assar lentamente.
O tempo da assadura depende do peso da peça.
Depois de assada retira-se o molho para um tacho, e vai ao lume para apurar, triturando de seguida.
A perna é cortada às fatias, para uma travessa, e cobertas as fatias com o molho.


Javali à Transmontana


Carnes
Ingredientes:

Pá de Javali: 1
Cebola: 2
Alho: 4
Vinho verde tinto: 1 lt
Vinho maduro tinto: ½ lt
Sal: q.b.
Louro: q.b.
Pimenta preta em grão: q.b.
Tomilho: q.b.

Preparação:
Corta-se a pá aos bocados sem retirar o osso, e lava-se tudo muito bem em água corrente.
Coloca-se a carne num tacho com todos os ingredientes, e deixa-se marinar 48 horas.
Faz-se um refogado com cebola, alho e azeite e alouram-se os bocados de carne.
Acrescenta-se toda a marinada e deixa-se cozinhar em lume brando, cerca de duas horas.
Serve-se com fatias de pão torrado e batata cozida.






Qualquer um destes pratos fica optimo se acompanhado de um tinto as sugestões são:



Vinha D'Ervideira - Aragonez



Quinta de S. Jorge



Cortes de Cima - garrafeira






mas como de costume a escolha é vossa



Leonard Cohen

CHELSEA HOTEL #2



TAKE THIS WALTZ




Leonard Norman Cohen (Montreal, 21 de setembro de 1934) é um cantor, compositor, poeta e escritor canadiano.

Embora seja mais conhecido por suas canções, que alcançaram notoriedade tanto em sua voz quanto na de outros intérpretes, Cohen passou a se dedicar à música apenas depois dos 30 anos, já consagrado como autor de romances e livros de poesia.



Biografia
Leonard Cohen nasceu em Montreal, província de Quebec, Canadá, de uma família judia de origem polaca. A sua infância foi marcada pela morte de seu pai quando Cohen tinha apenas 9 anos, fato que seria determinante para o desenvolvimento de uma depressão que o acompanharia durante boa parte da vida.

Aos 17 anos, ingressa na Universidade McGill e forma um trio de música country. Paralelamente, passa a escrever seus primeiros poemas, inspirado por autores como García Lorca.


Consagração literária
Em 1956, lança seu primeiro livro de poesia, Let Us Compare Mythologies, seguido em 1961 por The Spice Box of Earth, que lhe conferiria fama internacional.

Após o sucesso do livro, Cohen decide viajar pela Europa, e acaba por fixar residência na ilha de Hidra, na Grécia, onde passa a viver junto com Marianne Jensen e seu filho, Axel.

Em 1963 lança The Favorite Game, sua primeira novela, seguida pelo livro de poemas Flowers for Hitler, em 1964, e pela sua segunda novela, Beautiful Losers, em 1966.


Carreira musical
Já estabelecido como escritor, Cohen decide se tornar compositor. Para isso, muda-se para os Estados Unidos, onde conhece a cantora Judy Collins, que grava duas de suas composições ("Suzanne" e "Dress Rehearsal Rag") em seu disco In My Life, de 1966.

No ano seguinte, Cohen participa do Newport Folk Festival, onde chama a atenção do produtor John Hammond, o mesmo que antes havia descoberto, dentre outros, Billie Holiday e Bob Dylan. Songs of Leonard Cohen, seu primeiro disco, é lançado no final do ano, sendo bem recebido por público e crítica.

Seu próximo disco, Songs from a Room, seria produzido por Bob Johnston, produtor dos principais trabalhos de Dylan nos anos 60. Embora não tão bem recebido quanto o anterior, contém a canção "Bird on the Wire", que o próprio Cohen disse ser a sua favorita dentre as suas composições. Em 1971, lança Songs of Love and Hate, um disco mais sombrio que os anteriores. No mesmo ano, o diretor Robert Altman, em seu filme McCabe & Mrs. Miller, utiliza três canções de Cohen: "Sisters of Mercy", "Winter Lady" e "The Stranger Song", todas do primeiro disco do cantor.

Um novo livro de poemas, The Energy of Slaves, é lançado em 1972 e, no ano seguinte, o disco ao vivo Live Songs.

Também em 1973, por ocasião da Guerra do Yom Kipur, Cohen faz uma série de shows gratuitos para soldados israelitas. Baseada no poema "Unetaneh Tokef " da tradição judaica, surgiria a canção "Who by Fire", incluída no álbum New Skin for the Old Ceremony, a ser lançado no ano seguinte.

Recesso e parcerias


Cohen no Dia do Canadá em 2007.Após o disco de 1974, Cohen decide se afastar do mundo da música, resultado não só de uma confessa falta de inspiração, mas também de sua insatisfação com as exigências do mercado.

Seu retorno se daria em 1977 com Death of a Ladies' Man, produzido por Phil Spector, que foi também o co-autor de quase todo o repertório do disco. O álbum foi marcado por atritos após as gravações, quando Spector se trancou em seu estúdio para o processo de mixagem, não permitindo que nem mesmo Cohen interferisse no resultado final. Por conta disso é até hoje notória a insatisfação do cantor com o disco, o qual classifica como sendo o mais fraco de todos. Em 1978, numa alusão ao álbum do ano anterior, seria a vez do lançamento do livro Death of a Lady's Man.

Em 1979 reaproxima-se do estilo dos seus primeiros trabalhos com Recent Songs, cuja turnê foi registrada no disco Field Commander Cohen: Tour of 1979, lançado apenas em 2001. Entre os integrantes de sua banda de apoio encontravam-se Sharon Robinson, co-autora de várias canções de Cohen a partir da década de 80, e Jennifer Warnes.

Após a turnê, seguiu-se mais um período de reclusão, no qual dedicou-se à escrita e ao estudo do budismo. Só voltaria a lançar novos trabalhos em 1984, com o disco Various Positions e o livro de poemas Book of Mercy. Embora a essa altura sua popularidade nos Estados Unidos estivesse em baixa, sua música ainda fazia grande sucesso em alguns países da Europa como França e Noruega.

Ressurgimento e aclamação

Em 1988, retorna com o álbum I'm Your Man, aclamado por crítica e público. Parte dessa boa recepção deve ser creditada a Famous Blue Raincoat – The Songs of Leonard Cohen, disco tributo lançado por Jennifer Warnes um ano antes, que apresentou as canções do canadense a toda uma nova geração de fãs.

Paralelamente, muitos dos jovens músicos ligados ao folk e ao indie-rock da época diziam-se influenciados pelo trabalho do cantor. Parte desses músicos seria responsável pelo disco-tributo I'm Your Fan, lançado em 1991. Dentre estes, destacavam-se R.E.M., Ian McCulloch (vocalista do Echo & the Bunnymen) e Nick Cave and the Bad Seeds.

No ano seguinte lançaria The Future e, em 1994, Cohen Live, contendo registros de apresentações ao vivo entre os anos de 1988 e 1993.


Retiro budista
Em 1994, consolidando a sua aproximação com o budismo, Cohen passa a viver no mosteiro de Mount Baldy Zen Center, próximo de Los Angeles. Em 1996, seria ordenado monge zen, e ganharia o nome Dharma de Jikan ("silencioso").

Nesse meio-tempo é lançado, em 1995, um outro disco-tributo, Tower of Songs, dessa vez com nomes mais conhecidos, como Elton John, Bono e Willie Nelson.

No mesmo ano é lançado o livro Dance Me to the End of Love, onde poesias suas são mescladas com pinturas do francês Henri Matisse.

Sua experiência no mosteiro iria até o ano de 1999, quando voltaria a morar em Los Angeles. Apesar disso, Cohen ainda se considera judeu, ressaltando que não procura "por uma nova religião".


Retorno à música
Em 2001, lança Ten New Songs, seu primeiro disco de inéditas em sete anos, feito em parceria com Sharon Robinson. Em 2004 seria a vez de Dear Heather.

Em maio de 2006 é lançado o disco Blue Alert da cantora Anjani Thomas, sua namorada e ex-vocalista de sua banda de apoio. Cohen foi o produtor e co-autor de todas as faixas do disco.

Menos de um mês depois é lançado o aclamado documentário Leonard Cohen: I'm Your Man, onde relatos do cantor são intercalados com versões de suas músicas interpretadas por artistas como Rufus Wainwright e Nick Cave. No fim da película o próprio Cohen interpreta, junto ao U2, a música "Tower of Song".


Discografia

Álbuns
1967 - Songs of Leonard Cohen
1969 - Songs from a Room
1971 - Songs of Love and Hate
1973 - Live Songs (ao vivo)
1974 - New Skin for the Old Ceremony
1977 - Death of a Ladies' Man
1979 - Recent Songs
1984 - Various Positions
1988 - I'm Your Man
1992 - The Future
1994 - Cohen Live (ao vivo)
2001 - Field Commander Cohen: Tour of 1979 (ao vivo)
2001 - Ten New Songs
2004 - Dear Heather

Coletâneas
1975 - The Best of Leonard Cohen
1997 - More Best of Leonard Cohen
2002 - The Essential Leonard Cohen

Livros
1956 - Let Us Compare Mythologies
1961 - The Spice Box of Earth
1963 - The Favorite Game
1964 - Flowers for Hitler
1966 - Beautiful Losers - (O único livro dele que já li. E devo dizer é magnifico)
1966 - Parasites of Heaven
1968 - Selected Poems 1956-1968
1972 - The Energy of Slaves
1978 - Death of a Lady's Man
1984 - Book of Mercy
1985 - Credo
1993 - Stranger Music
1995 - Dance Me to the End of Love
2000 - God Is Alive, Magic Is Afoot
2006 - Book of Longing

E claro está não podia deixar de pôr aqui uma das melhores canções dele:

FAMOUS BLUE RAINCOAT


sexta-feira, 13 de março de 2009

DE VOLTA

De volta depois de umas férias em Paris.
Foi, acho eu, a primeira vez que lá fui com tempo para visitar tudo aquilo que sempre quis visitar.
Durante anos desloquei-me com regularidade à cidade mas sempre em trabalho e nunca tive realmente tempo para visitar a cidade. Agora que estou reformado quero aproveitar para ver todos esses sítios por onde passei em trabalho e nunca visitei em condições.
Mais para o fim do ano hei-de ir a Antuérpia e Bruxelas e aproveito visito outras cidades belgas (disseram-me que Bruges é linda). Depois ainda hei-de ir a Berlim, Viena, Londres, Barcelona e Madrid (tudo cidades de que apenas conheço salas de reunião, bancos e quartos de hotel).
E gostava de ir a Praga, São Petersburgo, Budapeste e Amesterdão e hei-de lá ir mas por enquanto a prioridade são as primeiras (aquelas onde já estive mas não visitei).

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

CAÇA

Nunca fui caçador.
É desporto que não entendo.
Não consigo perceber a piada de levantar-se de madrugada ao frio e à chuva para dar uns tiros e matar uns bichos indefesos que não fazem mal a ninguém.

Isso e o facto da única vez que fui à caça ter sido fortemente gozado pelos restantes caçadores do grupo.
Porquê?

Até hoje nunca o percebi.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Carlos Ruiz Zafón

Acabei de ler "A Sombra do Vento" de Carlos Ruiz Zafón e devo dizer que há muito tempo que um romance não me cativava desta maneira.
Prendeu-me de tal forma que fui a correr comprar "O jogo do Anjo" outro livro do mesmo autor e que está quase terminado.

Zafón tem a capacidade de nos transportar para a Barcelona do inicio do Séc.XX de tal maneira que quase acreditamos que estamos lá.
Ao ler "O Jogo do Anjo" é com prazer que reencontro alguns personagens do primeiro livro. E embora a história seja quase mais do mesmo (em relação ao primeiro romance do Autor) consegue ainda assim cativar e prender os leitores.

Zafón escreve num registo entre o policial e o terror ou fantástico sem nunca cair no exagero.
Recomendo qualquer um dos romances dele (os dois que li pelo menos - até porque acho que são os únicos que escreveu).




Carlos Ruiz Zafón nasceu em Barcelona em 1964. Com a sua primeira obra, El Príncipe de la Niebla, obteve o Prémio Edebé em 1993. Desde então publicou quatro romances e converteu-se numa das revelações literárias dos últimos tempos. Com A Sombra do Vento, finalista do Prémio de Romance Fernando Lara 2001 e do Prémio Llibreter 2002, eleito o Melhor Livro de 2002 pelos leitores de La Vanguardia, e publicado em mais de vinte línguas, está a obter um dos maiores êxitos internacionais da literatura espanhola.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

As cadeias no Brasil são assim??????????

Se no Brasil as cadeias tiverem todas estas mordomias não está mal.







Ao ver o video houve uma coisa que eu não percebi se o rapazinho tinha as chaves de um carro porque é que continuava lá dentro. É que está mais que visto que ele tinha os meios para se pisgar dali. Armas, dinheiro... porque é que ele não fugiu?

Alguém me explica por favor?

Xutos no Centro Olga Cadaval

Não sei quem foi que fez esta gravação. Mas MUITO OBRIGADO!!!!!!!!!
Foi um concerto inesquecivel.



segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Acerca da crise

Não digo que a crise financeira não me afectou e não me deixa preocupado. Deixa e muito.
Mas na verdade não me afectou (até ver) por aí além.

A maioria das minhas poupanças não está investida em acções (nunca compreendi o mercado de acções e não mexo no que não sei) não tenho contas em off-shores (mas tenho contas em Espanha, França, Reino Unido, Bélgica e Alemanha dos tempos anteriores ao Euro em que viajava com frequência a esses países em negócios e pra evitar ter de estar a trocar escudos pelas moedas desses países) e até ver os meus bancos (aqueles em que tenho contas [em Portugal e nesses países]) não foram alvo de nenhuma polémica ou fraude ou falência.
Mas não sei até que ponto amanhã ou depois a situação não vai piorar. E tenho noção que vai piorar, e muito, antes de melhorar. E isso deixa-me preocupado. Já não tenho idade para andar a correr à procura de trabalho e preocupo-me com o futuro dos meus filhos e dos meus netos.

E o que é mais triste não confio no nosso governo para resolver a crise instalada. E não vejo ninguém com capacidades para o fazer a dar um passo em frente.
E isso deixa-me demasiado preocupado. O que tenho, aquilo que poupei em anos de trabalho duro dá-me para viver de forma descontraída até morrer mas e os meu filhos? e os meus netos? o que vai ser deles?
Aqui há uns anos dizia-me um amigo que o facto de eu ter sido pai tão novo (tinha 20 anos quando o meu filho mais velho nasceu e 23 quando a minha filha nasceu) ia-me privar de algumas das alegrias e prazeres da juventude. Talvez, não digo que não haja coisas que gostaria de ter feito e não fiz por causa dos filhos. Mas a verdade é que foram sempre coisas insignificantes e nada se compara ao prazer de ver os miúdos crescerem e criarem a sua própria vida.
Hoje aos 47 anos gozo do prazer de os ver encaminhados e a criarem a sua própria família. Tenho já um neto de cinco anos e mais dois a caminho. E o facto de me ter reformado com 46 anos com uma excelente situação financeira permite-me passar tempo com o meu neto (em breve os meus netos)
É verdade que já tinha (quando me casei e constitui família) uma situação financeira que me permitia não ter preocupações quanto ao futuro e me permitiu dar aos meus filhos o melhor que lhes podia ter dado. E há outra vantagem: não há um tão grande conflito de gerações entre os meus filhos e eu como a que vejo entre os pais da minha idade e os filhos adolescentes.

E outra vantagem é que posso fazer programas com o meu filho e o meu neto.
No fim de semana passado fui em romaria até casa deles em Sintra e aproveitamos a noite de sábado para ir ao concerto dos Xutos. Não foi a primeira vez que fui, nem o meu filho, nem sequer os dois juntos... mas foi a primeira vez do pequeno André. Aos 5 anos estreou-se em concertos da melhor banda portuguesa.
E já agora o concerto foi simplesmente magnifico. Um ambiente excelente.
Temos de repetir um dia destes.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Depois de uma longa ausência voltei ao meu Alentejo no verão passado para umas merecidas férias.
É bom regressar a casa, rever família e amigos e também tornar a comer aqueles manjares deliciosos que só se encontram em casa. Há restaurantes e casas que servem esses pratos mas falta sempre qualquer coisa (por vezes muita coisa), um toque especial em que só os verdadeiros conhecedores reparam.
Foi confesso uma semana para tirar a barriga de misérias.
Do Ensopado de enguias da minha querida tia (e madrinha) Maria da Conceição - a melhor cozinheira do mundo (não é exagero);
O delicioso Borrego com abóbora da minha irmã;
A Cataplana de tamboril em casa do meu amigo Luís Lopes;
Ou uma inesquecível Perna de porco com poejos preparada pelo meu pai;

Mas inesquecível mesmo. Irresistível. de comer e chorar por mais:

Um Ensopado de safio preparada por quem sabe. D. Maria do Carmo Ramos a minha queridissima sogra (com mimos destes quem é que não gaba a própria sogra?).


Ensopado de safio

Receita para 4 pessoas
Ingredientes:

1 kg de safio
2 tomates
1 cebola
3 dentes de alho
1 dl de vinho branco
1 colher de chá de molho inglês
½ caldo de peixe
1,5 dl de azeite
salsa
sal e pimenta
fatias de pão


Preparação:

Arranja-se o peixe, retirando as tripas, as escamas e as barbatanas.
Num tacho deita-se um pouco de azeite, juntamente com metade de uma cebola, a salsa, o tomate aos pedaços e os alhos. Por cima coloca-se o peixe e à volta colocam-se as batatas descascadas e cortadas em cubos. Rega-se tudo com o molho inglês, o azeite e o vinho.
Tapa-se o tacho e leva-se ao lume sacudindo de vez em quando.
Serve-se por cima das fatias de pão frito.

E se a estes mimos juntarmos alguns doces, o excelente vinho da região, a paisagem sem igual, etc, ficam com uma ideia da semana de sonho que lá passei.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Haruki Murakami

Confesso que nunca fui dado a unanimidades, quando toda a gente me gaba um livro ou um filme fico a maioria das vezes desconfiado e por causa do meu mau-feitio evito-os. Aconteceu com os livros da série Harry Potter (não li nenhum e ao fim destes anos todos continuo sem vontade de os ler); aconteceu com o "Código DaVinci" (li porque mo ofereceram e não compreendo o porquê de tanto entusiasmo à volta do livro) e aconteceu com "Kafka à beira-mar".
Mas ao contrário dos outros todos "kafka à beira-mar" foi uma revelação, abriu-me as portas para o universo fantástico dos livros desse escritor genial que é Haruki Murakami.




Haruki Murakami nasceu em Quioto no Japão em 1949 (12 de Janeiro) e vive actualmente nos Estados Unidos. É um dos mais populares escritores da actualidade, aclamado quer pela crítica quer pelos leitores.

E é na minha opinião um dos melhores escritores no mundo a par de Rushdie, Roth, Llosa e Saramago.



Dos livros já publicados em Portugal confesso que ainda não li os três abaixo:




mas os restantes já os li (devorei será o termo mais correcto) e devo dizer que a cada livro que leio dele mais me sinto fascinado pela sua escrita dizia um crítico sobre um dos seus livros que: "é impossível largar um livro de Murakami até chegar ao fim" e garanto-vos que é verdade.

Um pouco perturbador mas lindo e profundo um dos melhores livros do autor...




O livro dele que mais vendeu em Portugal. Uma obra prima...


Tal como o Norwegian Wood é por vezes perturbador (sem excessos) mas magnifico.


Segundo a tradutora este livro fazia parte de uma trilogia mas os restantes livros (os primeiros da trilogia) não foram (ainda) publicados em Portugal. Fico à espera.



Se os livros anteriores me fascinaram e prenderam este merece o titulo de favorito se tal titulo se pode dar a um conjunto inigualável de livros onde a constante é um talento e imaginação sem fim.
Acreditem em mim Murakami é como uma droga. A partir do momento em que começarem a ler não vão querer parar.

BOB DYLAN, A HARD RAIN´S A GONNA FALL



Robert Allen Zimmerman, mais conhecido como Bob Dylan, (Duluth, 24 de maio de 1941) é um cantor e compositor norte-americano.

Nascido no estado de Minnesota, neto de imigrantes judeus-russos, aos dez anos de idade Dylan escreveu seus primeiros poemas e, ainda adolescente, aprendeu piano e guitarra sozinho. Começou cantando em grupos de rock, imitando Little Richard e Buddy Holly, mas quando foi para a Universidade de Mineapolis em 1959, voltou-se para a folk music, impressionado com a obra musical do lendário cantador folk Woody Guthrie, a quem foi visitar em New York em 1961.

Dylan já lançou mais de 45 álbuns desde 1962, quando lançou seu primeiro disco, "Bob Dylan”, dedicado ao folk tradicional. Seu segundo álbum, “The Freewhellin' Bob Dylan”(1963), contendo apenas canções de sua autoria, consagrou o músico com o hit "Blowin' In The Wind", que se tornou um hino do movimento dos direitos civis. Além desta, canções como "A hards-rain a gonna-fall", "Masters Of War", entre outras, tornaram-se clássicas como músicas de "protesto", embora Dylan mais tarde recusasse o rótulo de "cantor de protesto". Estas músicas, que entre outras compostas por ele, abordavam temas sociais e políticos numa linguagem poética, o tornaram um fenômeno entre os jovens artistas folk da época, levando-o ao estrelato folk, principalmente após sua participação no Newport Folk Festival de 1963, onde foi promovido pela "rainha" folk da época, a cantora Joan Baez. O sucesso do álbum "The Times They Are-A-Changing" (1964) apenas consolidou esta posição.

Mas logo Dylan mudou de rumos artísticos, afastando-se do movimento folk de protesto e voltando-se para canções mais pessoais, instrospectivas, ligadas a uma visão muito particular de mundo. As questões sócio-políticas de seu tempo: racismo, guerra fria, guerra do Vietnã, injustiça social, cedem espaço para a temática das desilusões amorosas, amores perdidos, vagabundos errantes, liberdade pessoal, viagens oníricas e surrealistas, embaladas pela influência da poesia beat. Esta transição se dá entre 1964 e 1966, quando Dylan eletrifica a sua música, passa a tocar com uma banda de blues-rock como apoio e choca a platéia folk, com sua aproximação ao rock. Na época, muitos ignoravam que Dylan já havia tocado rock n'roll na adolescência e apreciava artistas country como Johnny Cash, que já trabalhavam com instrumentos elétricos desde os anos 50. O sucesso dos Beatles e demais roqueiros britânicos na releitura do rock americano também chamaram-lhe a atenção. Em compensação, foi aclamado pela crítica, ampliou o seu público (mesmo sendo chamado de "traidor" por fãs do Dylan cantador folk), tornando-se cada vez mais influente entre artistas contemporãneos (John Lennon que o diga) e lançando os mais apreciados discos de sua carreira, com uma série de canções clássicas de seu repertório: "Maggie's Farm", "Subterranean Homesick Blues", "Gates of Eden", "It's Alright Ma (I'm Only Bleeding)", "Mr. Tambourine Man", "Ballad Of A Thin Man", "Like a Roling Stone", "Just Like a Woman", entre outras, lançadas em seus álbuns mais inspirados: "Bringing It All Back Home" e "Highway 61 Revisited" de 1965 e o duplo "Blonde on Blonde", de 1966.

Em maio de 1966, após uma tumultuada turnê pela Inglaterra, devido ao formato rock dos shows, Dylan sofreu um grave acidente de moto que o afastou dos palcos e gravações até 1968. Em seu retorno, surpreendeu o público e a crítica com o álbum "John Wesling Hardin", fortemente influenciado pelo country, tendência que acentuou-se no trabalho seguinte, "Nashville Skyline", que trouxe o clássico "Lay Lady Lay" para as paradas. Limitando-se a apresentações esporádicas, das quais a mais importante foi sua participação no Festival da Ilha de Wight em agosto de 1969, além de sua participação no Concerto para Bangladesh, organizado por George Harrison em 1971, Dylan só voltaria a realizar turnês em 1974.

O que produziu no início dos anos 70 não foi bem recebido pela crítica, considerado muito abaixo de seus melhores momentos. Apenas algumas canções destacam-se: "If Not For You" (1970), "Knockin' on Heaven's Door" (1973), "Forever Young" (1974). Mas ao voltar as turnês, acompanhado pelo grupo The Band, retorna a evidência e ao sucesso, principalmente pelo elogiado duplo ao vivo "Before the Flood" (1974). Na retomada da carreira de forma mais ativa, Dylan produz "Blood On Tracks" (1975) e "Desire" (1976), seus melhores discos nos anos 70, aclamados pela crítica. Deste último, a canção "Hurricane", baseado na história de Rubin Carter, um boxeador negro preso injustamente, foi um sucesso espetacular, ao mesmo tempo que a turnê Roling Thunder Revue (75/76) era aclamada por crítica e público. É também de Desire as músicas Sara (dedicada para sua esposa) e Romance in Durango, essa ultima foi vertida para Romance no Deserto pelo cantor brasileiro Fagner para o disco de mesmo nome.

Após seu divórcio em 1977, da esposa Sara Lownes, com quem era casado desde 1965, Dylan viveu uma grande crise pessoal, que refletiu-se em seu trabalho artístico. Depois de uma turnê mundial em 1978, em parte registrada no duplo ao vivo "At Budokan" (gravado no Japão), ele voltou-se para a música gospel, após converter-se ao cristianismo e filiar-se a uma igreja. Foi o período mais controverso e polêmico de sua carreira, principalmente por Dylan afastar-se de seu repertório clássico e investir em canções com temática cristã. Nesta nova fase, surprendeu seus antigos fãs e se apróximou de músicos do segmento cristão, como Larry Norman, Chuck Girard e Keith Green, em cujo álbum "So You Wanna Go Back to Egypt" chega a gravar uma participação com sua harmônica.

Mais importante do que isso, motivado por sua nova espiritualidade, Dylan gravou três álbuns: "Slow Train Coming" (1979) considerado o mais inspirado dos três, deu a Dylan um Grammy de melhor vocal masculino, pela canção "Gotta Serve Somebody". O segundo álbum, "Saved" (1980), teve uma recepção menos entusiasmada, embora na opinião de Kurt Loder da Rolling Stone este álbum fosse superior ao primeiro. "Shot of Love" (1981) encerra a fase cristã de Dylan.

A despeito da intolerância das críticas à época do seu lançamento, em 2003, o conteúdo das músicas de "Gotta Serve Somebody" foi depurado, revisitado e redimido por nomes como Shirley Caesar, Helen Baylor, Chicago Mass Choir e outros representantes da música afro-americana, em "The Gospel Songs of Bob Dylan", um CD que se desdobrou em indicação para o Grammy e em documentário (2006) sobre esta fase. O jornal International Herald Tribune declarava que a interpretação afro-americana levava a música de Dylan a um outro patamar
Com "Infidels", de 1983, Dylan afasta-se da fé cristã, volta-se inesperadamente para as suas raízes judaicas e parece reencontrar certo equilíbrio artístico. Bem recebido pela crítica, é considerado seu melhor álbum desde Desire. As apresentações ao vivo, em que volta a interpretar suas canções clássicas, marcam uma reconciliação com seu público. Em 1985 participa do especial We are the world com outros 40 grandes nomes da música estadunidense -entre eles Michael Jackson, Tina Turner, Ray Charles, Stevie Wonder - pela campanha contra a fome na África.

Dylan continua a gravar regularmente, buscando uma sonoridade "made anos 80" ao mesmo tempo em que tenta preservar seu estilo. "Down In The Grovy", álbum de 1988, passou despercebido, contém várias covers, mas equivale a uma declaração de princípios, com canções de folk-rock, gospel, rock, que demarcam os gostos artísticos preferenciais do artista. Depois de uma turnê com a lendária banda californiana Grateful Dead, ele lança o álbum "Oh Mercy" (1989), elogiado pela qualidade inesperada das canções e volta às paradas com o super-grupo Traveling Wilburys, formado com os amigos George Harrison, Tom Petty, além de Jeff Lynne e Roy Orbison.

No início dos anos 90, Bob Dylan parece dar uma "parada" na carreira. Para comemorar e fazer um balanço de seus 30 anos de trajetória, ele volta a gravar folk tradicional, acústico, sem importar-se com o pouco apelo comercial deste gênero nos dias atuais. Em 1992 é realizado um show-tributo em grande estilo, com a participação de vários nomes do rock, country e do soul cantando suas músicas: Eric Clapton, Stevie Wonder, Neil Young, Willie Nelson, Lou Reed, Eddie Vedder entre outros.

Depois do acústico produzido para a MTV em 1994, Dylan só voltaria com um CD de inéditas em 1997 (Ano que vários outros famosos voltaram a ativa com sucesso, entre eles os Bee Gees. O álbum "Time Out Of Mind" ganharia vários prêmios Grammy e foi considerado por muitos uma nova ressurreição artística, confirmada pela qualidade de "Love and Theft" (2001). Neste mesmo ano a revista Rolling Stone publicou uma lista com as 500 melhores músicas da história e em primeiro lugar ficou Like a Rolling Stone, de Bob Dylan. Atualmente registra-se um novo interesse pela vida e obra de Dylan, com o lançamento oficial de várias gravações piratas, além do lançamento do documentário "No Direction Home", de Martin Scorsese, que flagra os anos iniciais de sua carreira (1961-1966) e, mais recentemente, com "Modern Times", seu novo álbum lançado em 2006, com o qual, pela quarta vez na carreira, Dylan conquistou a liderança do ranking dos mais vendidos dos Estados Unidos, vendendo 192.000 cópias na primeira semana. A última vez que Dylan tinha alcançado a liderança nos Estados Unidos, foi com o álbum "Desire", de 1976, que ficou 5 semanas no topo das paradas. Antes disso, alcançou o primeiro lugar com o clássico disco "Blood On The Tracks", em 1975, e com "Planet Waves", no ano anterior
Bob Dylan também pinta e desenha tendo lançado um livro de desenhos "Drawn Blank" em 1994.

Fez a sua primeira exposição denominada "The Drawn Blank Series" no Museu Kunstsammlungen em Chemnitz (Alemanha) (onde há obras de Munch e Picasso) entre Outubro de 2007 e 3 de Fevereiro de 2008 com 175 aquarelas e guaches.

Dylan escreveu o livro Tarântula em 1966, mas só foi publicado em 1971. Foi publicado em Portugal em 2007.

(fonte: wikipedia)


A primeira vez que ouvi esta canção quem a cantava era esta SENHORA Joan Baez, outra das minhas referencias.


Até já.

(não. não tenho patrocinio dos telemoveis)

GULA

A gula é um dos sete pecados mortais (dizem) nesse caso vou arder no Inferno. Mas como não quero passar a eternidade sozinho (não que isso fosse possivel) vou compartilhar com vocês algumas receitas para vos fazer cair em tentação.
Como dizia o outro (já não me lembro quem) "a única maneira de se livrar das tentações é entregar-se a elas" (ou qualquer coisa do género).
Assim sendo deixo-vos a ementa completa (entrada, sopa, prato de peixe, prato de carne e sobremesa). Não apanhem nenhuma indigestão.

Ora a ementa é:
Entrada: Cogumelos recheados com marisco
Sopa: Sopa de Peixe
Prato de peixe: Bifes de Atum com Tomate e Salsa
Prato de carne: Costeletas de Borrego com Ervas Provence
Sobremesa: Gelado de Café


Cogumelos recheados com marisco

Ingredientes:

36 cogumelos grandes
3 colheres de sopa de manteiga
225 g de carne de sapateira
2 colheres de sopa de farinha
1 colher de sopa de cebolinho
1 colher de sopa de mostarda de Dijon
3 colheres de sopa de sumo de limão
2 colheres de chá de molho inglês
2 colheres de chá de manjericão
60 ml de xerez
80 ml de natas magras
250 ml de molho Béarnaise
Confecção:

Lave os cogumelos e tire-lhes os pés. Coza as cabeças em água com um pouco de sal e pique os pés. Aqueça a manteiga numa frigideira e refogue o marisco e os pés dos cogumelos. Salpique com a farinha e deixe em lume brando durante 2 minutos. Deite depois os restantes ingredientes (excepto o molho Béarnaise e as cabeças de cogumelo). Deixe em lume brando até engrossar. Aqueça o forno, e se tiver utilize o grelhador. Recheie as cabeças dos cogumelos com o preparado e coloque num tabuleiro. Cubra cada cabeça com uma porção de molho Béarnaise, e coloque o tabuleiro no forno até alourar (se possível utilize o grelhador). Sirva muito quente.

Sopa de Peixe

Ingredientes (4 pessoas):

500 g de safio ou outro peixe
300 g de enguias
10 cl de azeite
2 dentes de alho
150 g de tomates frescos
100 g de cebolas
1 ramo de salsa
4 fatias de pão caseiro
1 folha de louro
sal e pimenta q.b.
Confecção:

Amanhe e limpe o peixe. Corte em bocados e ponha em água fria para sangrar. Leve um tacho ao lume com o azeite e deixe aquecer. Pique os alhos e a cebola. Junte-lhes a folha de louro e o ramo de salsa. Entretanto, tire os pés aos tomates e escalde estes em água a ferver. Retire a pele e as sementes. Corte em dados pequenos. Junte o tomate ao refogado. Deixe apurar um pouco. Adicione água e seguidamente o peixe, deixando cozer. Retire a folha de louro e o ramo de salsa. Tempere com sal e pimenta. Polvilhe com salsa picada. Corte o pão em dados e frite no azeite. Sirva com a sopa.


Bifes de Atum com Tomate e Salsa

Ingredientes:

600 g de atum fresco
sal
pimenta em grão
4 dentes de alho
2 limões
4 colheres de sopa de azeite
2 colheres de sopa de banha
2 cebolas
400 g de tomate
1 pimento verde
1 dl de vinho branco
salsa



Confecção:

Corte o peixe em filetes e tempere-os com o sal, a pimenta mal moída, os alhos descascados e cortados, e bastante sumo de limão. Deixe repousar 1 hora. Prepare entretanto um refogado com o azeite, a banha e as cebolas descascadas e cortadas em meias-luas. Quando a cebola ficar translúcida, junte o tomate pelado e o pimento em rodelas e tempere. Deixe ferver em lume brando e regue com o vinho e um pouco de água. Quando voltar a ferver adicione os pedaços de atum e a marinada, cubra com o molho e deixe cozinhar em lume brando. Sirva polvilhado com salsa picada.


Costeletas de Borrego com Ervas Provence

Ingredientes:

16 Costeletas de Borrego (Alternativa: costeletas de porco ou entrecosto)
2 dentes de alho
1 cebola
2 dl de Vinho Tinto
1 colher de sopa de Manteiga
Ervas Aromáticas (Provence)
1/2 cubo de Caldo de Carne
Azeite
Sal e Pimenta
Confecção:

Aquece-se azeite numa frigideira, juntando-se em seguida as costeletas. Quando se voltam, salpicam-se com os alhos picados e, logo que este comece a alourar, acrescenta-se a cebola picada. Temperam-se então de sal e pimenta. Quando a cebola começar a alourar, retira-se a gordura em excesso da frigideira e junta-se o vinho tinto, uma pitada de ervas, a manteiga e o caldo de carne, esperando um pouco antes de juntar cada um dos ingredientes. Retiram-se as costeletas e deixa-se reduzir o molho. Servem-se as costeletas com o molho por cima e acompanhadas com batatas alouradas.


Gelado de Café

Ingredientes:

1 lata de leite condensado
4 folhas de gelatina branca
1/2 litro de natas
3 cafés fortes



Confecção:

Batem-se as natas em castelo. Depois, à parte, derrete-se a gelatina com cerca de 3 colheres de água a ferver e junta-se em fio ao leite condensado e mexendo rápido e bem. Por fim juntam-se as natas e envolve-se tudo com a colher de pau. Depois de estar pronto separa-se o preparado em duas partes iguais (pode-se também juntar o café a todo preparado, sem o separar); a uma das partes junta-se o café e a outra fica em creme simples. Na forma de fivela ou outra, põe-se uma camada de creme simples, uma camada de creme com café e assim sucessivamente até terminar. Coloque para gelar. Convém cobrir com película aderente.
Nota: A gelatina tem de estar de molho durante cerca de 20 minutos.


Sugestão do chef Marcelo (eu):

Acompanhe as entradas, sopa e prato de peixe com um vinho branco (a minha sugestão vai para um Convento da Vila) mas a escolha é vossa.

Para o prato de carne sugiro um tinto seco e encorpado (a minha sugestão vai para um Quinta da Espinhosa) mas uma vez mais a escolha é vossa.

Para a sobremesa uma aguardente velha.


Espero que gostem.