Aqui há uns anos dizia-me um amigo que o facto de eu ter sido pai tão novo (tinha 20 anos quando o meu filho mais velho nasceu e 23 quando a minha filha nasceu) ia-me privar de algumas das alegrias e prazeres da juventude. Talvez, não digo que não haja coisas que gostaria de ter feito e não fiz por causa dos filhos. Mas a verdade é que foram sempre coisas insignificantes e nada se compara ao prazer de ver os miúdos crescerem e criarem a sua própria vida.
Hoje aos 47 anos gozo do prazer de os ver encaminhados e a criarem a sua própria família. Tenho já um neto de cinco anos e mais dois a caminho. E o facto de me ter reformado com 46 anos com uma excelente situação financeira permite-me passar tempo com o meu neto (em breve os meus netos)
É verdade que já tinha (quando me casei e constitui família) uma situação financeira que me permitia não ter preocupações quanto ao futuro e me permitiu dar aos meus filhos o melhor que lhes podia ter dado. E há outra vantagem: não há um tão grande conflito de gerações entre os meus filhos e eu como a que vejo entre os pais da minha idade e os filhos adolescentes.
E outra vantagem é que posso fazer programas com o meu filho e o meu neto.
No fim de semana passado fui em romaria até casa deles em Sintra e aproveitamos a noite de sábado para ir ao concerto dos Xutos. Não foi a primeira vez que fui, nem o meu filho, nem sequer os dois juntos... mas foi a primeira vez do pequeno André. Aos 5 anos estreou-se em concertos da melhor banda portuguesa.
E já agora o concerto foi simplesmente magnifico. Um ambiente excelente.
Temos de repetir um dia destes.
1Q84 (volume 1) de Haruki Murakami
Há 13 anos
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