Prazeres Diversos - uma breve introdução


Nada deixamos para trás quando deixamos este mundo. Então o melhor é aproveitar enquanto cá estamos.
São os pequenos prazeres que dão sentido à vida. Pelo menos as melhores recordações que tenho estão relacionadas com os pequenos prazeres que quero partilhar com vocês.
Existe algo melhor que um bom jantar, rodeado de amigos?
Ou a leitura de um livro junto à lareira, com uma caneca de chocolate quente ou até de um Whisky, enquanto lá fora o vento sopra e a chuva cai?
Ou um bom filme? Boa musica?
São esses os pequenos prazeres de que falo (há outros prazeres mas esses não os considero pequenos).

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

CAÇA

Nunca fui caçador.
É desporto que não entendo.
Não consigo perceber a piada de levantar-se de madrugada ao frio e à chuva para dar uns tiros e matar uns bichos indefesos que não fazem mal a ninguém.

Isso e o facto da única vez que fui à caça ter sido fortemente gozado pelos restantes caçadores do grupo.
Porquê?

Até hoje nunca o percebi.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Carlos Ruiz Zafón

Acabei de ler "A Sombra do Vento" de Carlos Ruiz Zafón e devo dizer que há muito tempo que um romance não me cativava desta maneira.
Prendeu-me de tal forma que fui a correr comprar "O jogo do Anjo" outro livro do mesmo autor e que está quase terminado.

Zafón tem a capacidade de nos transportar para a Barcelona do inicio do Séc.XX de tal maneira que quase acreditamos que estamos lá.
Ao ler "O Jogo do Anjo" é com prazer que reencontro alguns personagens do primeiro livro. E embora a história seja quase mais do mesmo (em relação ao primeiro romance do Autor) consegue ainda assim cativar e prender os leitores.

Zafón escreve num registo entre o policial e o terror ou fantástico sem nunca cair no exagero.
Recomendo qualquer um dos romances dele (os dois que li pelo menos - até porque acho que são os únicos que escreveu).




Carlos Ruiz Zafón nasceu em Barcelona em 1964. Com a sua primeira obra, El Príncipe de la Niebla, obteve o Prémio Edebé em 1993. Desde então publicou quatro romances e converteu-se numa das revelações literárias dos últimos tempos. Com A Sombra do Vento, finalista do Prémio de Romance Fernando Lara 2001 e do Prémio Llibreter 2002, eleito o Melhor Livro de 2002 pelos leitores de La Vanguardia, e publicado em mais de vinte línguas, está a obter um dos maiores êxitos internacionais da literatura espanhola.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

As cadeias no Brasil são assim??????????

Se no Brasil as cadeias tiverem todas estas mordomias não está mal.







Ao ver o video houve uma coisa que eu não percebi se o rapazinho tinha as chaves de um carro porque é que continuava lá dentro. É que está mais que visto que ele tinha os meios para se pisgar dali. Armas, dinheiro... porque é que ele não fugiu?

Alguém me explica por favor?

Xutos no Centro Olga Cadaval

Não sei quem foi que fez esta gravação. Mas MUITO OBRIGADO!!!!!!!!!
Foi um concerto inesquecivel.



segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Acerca da crise

Não digo que a crise financeira não me afectou e não me deixa preocupado. Deixa e muito.
Mas na verdade não me afectou (até ver) por aí além.

A maioria das minhas poupanças não está investida em acções (nunca compreendi o mercado de acções e não mexo no que não sei) não tenho contas em off-shores (mas tenho contas em Espanha, França, Reino Unido, Bélgica e Alemanha dos tempos anteriores ao Euro em que viajava com frequência a esses países em negócios e pra evitar ter de estar a trocar escudos pelas moedas desses países) e até ver os meus bancos (aqueles em que tenho contas [em Portugal e nesses países]) não foram alvo de nenhuma polémica ou fraude ou falência.
Mas não sei até que ponto amanhã ou depois a situação não vai piorar. E tenho noção que vai piorar, e muito, antes de melhorar. E isso deixa-me preocupado. Já não tenho idade para andar a correr à procura de trabalho e preocupo-me com o futuro dos meus filhos e dos meus netos.

E o que é mais triste não confio no nosso governo para resolver a crise instalada. E não vejo ninguém com capacidades para o fazer a dar um passo em frente.
E isso deixa-me demasiado preocupado. O que tenho, aquilo que poupei em anos de trabalho duro dá-me para viver de forma descontraída até morrer mas e os meu filhos? e os meus netos? o que vai ser deles?
Aqui há uns anos dizia-me um amigo que o facto de eu ter sido pai tão novo (tinha 20 anos quando o meu filho mais velho nasceu e 23 quando a minha filha nasceu) ia-me privar de algumas das alegrias e prazeres da juventude. Talvez, não digo que não haja coisas que gostaria de ter feito e não fiz por causa dos filhos. Mas a verdade é que foram sempre coisas insignificantes e nada se compara ao prazer de ver os miúdos crescerem e criarem a sua própria vida.
Hoje aos 47 anos gozo do prazer de os ver encaminhados e a criarem a sua própria família. Tenho já um neto de cinco anos e mais dois a caminho. E o facto de me ter reformado com 46 anos com uma excelente situação financeira permite-me passar tempo com o meu neto (em breve os meus netos)
É verdade que já tinha (quando me casei e constitui família) uma situação financeira que me permitia não ter preocupações quanto ao futuro e me permitiu dar aos meus filhos o melhor que lhes podia ter dado. E há outra vantagem: não há um tão grande conflito de gerações entre os meus filhos e eu como a que vejo entre os pais da minha idade e os filhos adolescentes.

E outra vantagem é que posso fazer programas com o meu filho e o meu neto.
No fim de semana passado fui em romaria até casa deles em Sintra e aproveitamos a noite de sábado para ir ao concerto dos Xutos. Não foi a primeira vez que fui, nem o meu filho, nem sequer os dois juntos... mas foi a primeira vez do pequeno André. Aos 5 anos estreou-se em concertos da melhor banda portuguesa.
E já agora o concerto foi simplesmente magnifico. Um ambiente excelente.
Temos de repetir um dia destes.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Depois de uma longa ausência voltei ao meu Alentejo no verão passado para umas merecidas férias.
É bom regressar a casa, rever família e amigos e também tornar a comer aqueles manjares deliciosos que só se encontram em casa. Há restaurantes e casas que servem esses pratos mas falta sempre qualquer coisa (por vezes muita coisa), um toque especial em que só os verdadeiros conhecedores reparam.
Foi confesso uma semana para tirar a barriga de misérias.
Do Ensopado de enguias da minha querida tia (e madrinha) Maria da Conceição - a melhor cozinheira do mundo (não é exagero);
O delicioso Borrego com abóbora da minha irmã;
A Cataplana de tamboril em casa do meu amigo Luís Lopes;
Ou uma inesquecível Perna de porco com poejos preparada pelo meu pai;

Mas inesquecível mesmo. Irresistível. de comer e chorar por mais:

Um Ensopado de safio preparada por quem sabe. D. Maria do Carmo Ramos a minha queridissima sogra (com mimos destes quem é que não gaba a própria sogra?).


Ensopado de safio

Receita para 4 pessoas
Ingredientes:

1 kg de safio
2 tomates
1 cebola
3 dentes de alho
1 dl de vinho branco
1 colher de chá de molho inglês
½ caldo de peixe
1,5 dl de azeite
salsa
sal e pimenta
fatias de pão


Preparação:

Arranja-se o peixe, retirando as tripas, as escamas e as barbatanas.
Num tacho deita-se um pouco de azeite, juntamente com metade de uma cebola, a salsa, o tomate aos pedaços e os alhos. Por cima coloca-se o peixe e à volta colocam-se as batatas descascadas e cortadas em cubos. Rega-se tudo com o molho inglês, o azeite e o vinho.
Tapa-se o tacho e leva-se ao lume sacudindo de vez em quando.
Serve-se por cima das fatias de pão frito.

E se a estes mimos juntarmos alguns doces, o excelente vinho da região, a paisagem sem igual, etc, ficam com uma ideia da semana de sonho que lá passei.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Haruki Murakami

Confesso que nunca fui dado a unanimidades, quando toda a gente me gaba um livro ou um filme fico a maioria das vezes desconfiado e por causa do meu mau-feitio evito-os. Aconteceu com os livros da série Harry Potter (não li nenhum e ao fim destes anos todos continuo sem vontade de os ler); aconteceu com o "Código DaVinci" (li porque mo ofereceram e não compreendo o porquê de tanto entusiasmo à volta do livro) e aconteceu com "Kafka à beira-mar".
Mas ao contrário dos outros todos "kafka à beira-mar" foi uma revelação, abriu-me as portas para o universo fantástico dos livros desse escritor genial que é Haruki Murakami.




Haruki Murakami nasceu em Quioto no Japão em 1949 (12 de Janeiro) e vive actualmente nos Estados Unidos. É um dos mais populares escritores da actualidade, aclamado quer pela crítica quer pelos leitores.

E é na minha opinião um dos melhores escritores no mundo a par de Rushdie, Roth, Llosa e Saramago.



Dos livros já publicados em Portugal confesso que ainda não li os três abaixo:




mas os restantes já os li (devorei será o termo mais correcto) e devo dizer que a cada livro que leio dele mais me sinto fascinado pela sua escrita dizia um crítico sobre um dos seus livros que: "é impossível largar um livro de Murakami até chegar ao fim" e garanto-vos que é verdade.

Um pouco perturbador mas lindo e profundo um dos melhores livros do autor...




O livro dele que mais vendeu em Portugal. Uma obra prima...


Tal como o Norwegian Wood é por vezes perturbador (sem excessos) mas magnifico.


Segundo a tradutora este livro fazia parte de uma trilogia mas os restantes livros (os primeiros da trilogia) não foram (ainda) publicados em Portugal. Fico à espera.



Se os livros anteriores me fascinaram e prenderam este merece o titulo de favorito se tal titulo se pode dar a um conjunto inigualável de livros onde a constante é um talento e imaginação sem fim.
Acreditem em mim Murakami é como uma droga. A partir do momento em que começarem a ler não vão querer parar.

BOB DYLAN, A HARD RAIN´S A GONNA FALL



Robert Allen Zimmerman, mais conhecido como Bob Dylan, (Duluth, 24 de maio de 1941) é um cantor e compositor norte-americano.

Nascido no estado de Minnesota, neto de imigrantes judeus-russos, aos dez anos de idade Dylan escreveu seus primeiros poemas e, ainda adolescente, aprendeu piano e guitarra sozinho. Começou cantando em grupos de rock, imitando Little Richard e Buddy Holly, mas quando foi para a Universidade de Mineapolis em 1959, voltou-se para a folk music, impressionado com a obra musical do lendário cantador folk Woody Guthrie, a quem foi visitar em New York em 1961.

Dylan já lançou mais de 45 álbuns desde 1962, quando lançou seu primeiro disco, "Bob Dylan”, dedicado ao folk tradicional. Seu segundo álbum, “The Freewhellin' Bob Dylan”(1963), contendo apenas canções de sua autoria, consagrou o músico com o hit "Blowin' In The Wind", que se tornou um hino do movimento dos direitos civis. Além desta, canções como "A hards-rain a gonna-fall", "Masters Of War", entre outras, tornaram-se clássicas como músicas de "protesto", embora Dylan mais tarde recusasse o rótulo de "cantor de protesto". Estas músicas, que entre outras compostas por ele, abordavam temas sociais e políticos numa linguagem poética, o tornaram um fenômeno entre os jovens artistas folk da época, levando-o ao estrelato folk, principalmente após sua participação no Newport Folk Festival de 1963, onde foi promovido pela "rainha" folk da época, a cantora Joan Baez. O sucesso do álbum "The Times They Are-A-Changing" (1964) apenas consolidou esta posição.

Mas logo Dylan mudou de rumos artísticos, afastando-se do movimento folk de protesto e voltando-se para canções mais pessoais, instrospectivas, ligadas a uma visão muito particular de mundo. As questões sócio-políticas de seu tempo: racismo, guerra fria, guerra do Vietnã, injustiça social, cedem espaço para a temática das desilusões amorosas, amores perdidos, vagabundos errantes, liberdade pessoal, viagens oníricas e surrealistas, embaladas pela influência da poesia beat. Esta transição se dá entre 1964 e 1966, quando Dylan eletrifica a sua música, passa a tocar com uma banda de blues-rock como apoio e choca a platéia folk, com sua aproximação ao rock. Na época, muitos ignoravam que Dylan já havia tocado rock n'roll na adolescência e apreciava artistas country como Johnny Cash, que já trabalhavam com instrumentos elétricos desde os anos 50. O sucesso dos Beatles e demais roqueiros britânicos na releitura do rock americano também chamaram-lhe a atenção. Em compensação, foi aclamado pela crítica, ampliou o seu público (mesmo sendo chamado de "traidor" por fãs do Dylan cantador folk), tornando-se cada vez mais influente entre artistas contemporãneos (John Lennon que o diga) e lançando os mais apreciados discos de sua carreira, com uma série de canções clássicas de seu repertório: "Maggie's Farm", "Subterranean Homesick Blues", "Gates of Eden", "It's Alright Ma (I'm Only Bleeding)", "Mr. Tambourine Man", "Ballad Of A Thin Man", "Like a Roling Stone", "Just Like a Woman", entre outras, lançadas em seus álbuns mais inspirados: "Bringing It All Back Home" e "Highway 61 Revisited" de 1965 e o duplo "Blonde on Blonde", de 1966.

Em maio de 1966, após uma tumultuada turnê pela Inglaterra, devido ao formato rock dos shows, Dylan sofreu um grave acidente de moto que o afastou dos palcos e gravações até 1968. Em seu retorno, surpreendeu o público e a crítica com o álbum "John Wesling Hardin", fortemente influenciado pelo country, tendência que acentuou-se no trabalho seguinte, "Nashville Skyline", que trouxe o clássico "Lay Lady Lay" para as paradas. Limitando-se a apresentações esporádicas, das quais a mais importante foi sua participação no Festival da Ilha de Wight em agosto de 1969, além de sua participação no Concerto para Bangladesh, organizado por George Harrison em 1971, Dylan só voltaria a realizar turnês em 1974.

O que produziu no início dos anos 70 não foi bem recebido pela crítica, considerado muito abaixo de seus melhores momentos. Apenas algumas canções destacam-se: "If Not For You" (1970), "Knockin' on Heaven's Door" (1973), "Forever Young" (1974). Mas ao voltar as turnês, acompanhado pelo grupo The Band, retorna a evidência e ao sucesso, principalmente pelo elogiado duplo ao vivo "Before the Flood" (1974). Na retomada da carreira de forma mais ativa, Dylan produz "Blood On Tracks" (1975) e "Desire" (1976), seus melhores discos nos anos 70, aclamados pela crítica. Deste último, a canção "Hurricane", baseado na história de Rubin Carter, um boxeador negro preso injustamente, foi um sucesso espetacular, ao mesmo tempo que a turnê Roling Thunder Revue (75/76) era aclamada por crítica e público. É também de Desire as músicas Sara (dedicada para sua esposa) e Romance in Durango, essa ultima foi vertida para Romance no Deserto pelo cantor brasileiro Fagner para o disco de mesmo nome.

Após seu divórcio em 1977, da esposa Sara Lownes, com quem era casado desde 1965, Dylan viveu uma grande crise pessoal, que refletiu-se em seu trabalho artístico. Depois de uma turnê mundial em 1978, em parte registrada no duplo ao vivo "At Budokan" (gravado no Japão), ele voltou-se para a música gospel, após converter-se ao cristianismo e filiar-se a uma igreja. Foi o período mais controverso e polêmico de sua carreira, principalmente por Dylan afastar-se de seu repertório clássico e investir em canções com temática cristã. Nesta nova fase, surprendeu seus antigos fãs e se apróximou de músicos do segmento cristão, como Larry Norman, Chuck Girard e Keith Green, em cujo álbum "So You Wanna Go Back to Egypt" chega a gravar uma participação com sua harmônica.

Mais importante do que isso, motivado por sua nova espiritualidade, Dylan gravou três álbuns: "Slow Train Coming" (1979) considerado o mais inspirado dos três, deu a Dylan um Grammy de melhor vocal masculino, pela canção "Gotta Serve Somebody". O segundo álbum, "Saved" (1980), teve uma recepção menos entusiasmada, embora na opinião de Kurt Loder da Rolling Stone este álbum fosse superior ao primeiro. "Shot of Love" (1981) encerra a fase cristã de Dylan.

A despeito da intolerância das críticas à época do seu lançamento, em 2003, o conteúdo das músicas de "Gotta Serve Somebody" foi depurado, revisitado e redimido por nomes como Shirley Caesar, Helen Baylor, Chicago Mass Choir e outros representantes da música afro-americana, em "The Gospel Songs of Bob Dylan", um CD que se desdobrou em indicação para o Grammy e em documentário (2006) sobre esta fase. O jornal International Herald Tribune declarava que a interpretação afro-americana levava a música de Dylan a um outro patamar
Com "Infidels", de 1983, Dylan afasta-se da fé cristã, volta-se inesperadamente para as suas raízes judaicas e parece reencontrar certo equilíbrio artístico. Bem recebido pela crítica, é considerado seu melhor álbum desde Desire. As apresentações ao vivo, em que volta a interpretar suas canções clássicas, marcam uma reconciliação com seu público. Em 1985 participa do especial We are the world com outros 40 grandes nomes da música estadunidense -entre eles Michael Jackson, Tina Turner, Ray Charles, Stevie Wonder - pela campanha contra a fome na África.

Dylan continua a gravar regularmente, buscando uma sonoridade "made anos 80" ao mesmo tempo em que tenta preservar seu estilo. "Down In The Grovy", álbum de 1988, passou despercebido, contém várias covers, mas equivale a uma declaração de princípios, com canções de folk-rock, gospel, rock, que demarcam os gostos artísticos preferenciais do artista. Depois de uma turnê com a lendária banda californiana Grateful Dead, ele lança o álbum "Oh Mercy" (1989), elogiado pela qualidade inesperada das canções e volta às paradas com o super-grupo Traveling Wilburys, formado com os amigos George Harrison, Tom Petty, além de Jeff Lynne e Roy Orbison.

No início dos anos 90, Bob Dylan parece dar uma "parada" na carreira. Para comemorar e fazer um balanço de seus 30 anos de trajetória, ele volta a gravar folk tradicional, acústico, sem importar-se com o pouco apelo comercial deste gênero nos dias atuais. Em 1992 é realizado um show-tributo em grande estilo, com a participação de vários nomes do rock, country e do soul cantando suas músicas: Eric Clapton, Stevie Wonder, Neil Young, Willie Nelson, Lou Reed, Eddie Vedder entre outros.

Depois do acústico produzido para a MTV em 1994, Dylan só voltaria com um CD de inéditas em 1997 (Ano que vários outros famosos voltaram a ativa com sucesso, entre eles os Bee Gees. O álbum "Time Out Of Mind" ganharia vários prêmios Grammy e foi considerado por muitos uma nova ressurreição artística, confirmada pela qualidade de "Love and Theft" (2001). Neste mesmo ano a revista Rolling Stone publicou uma lista com as 500 melhores músicas da história e em primeiro lugar ficou Like a Rolling Stone, de Bob Dylan. Atualmente registra-se um novo interesse pela vida e obra de Dylan, com o lançamento oficial de várias gravações piratas, além do lançamento do documentário "No Direction Home", de Martin Scorsese, que flagra os anos iniciais de sua carreira (1961-1966) e, mais recentemente, com "Modern Times", seu novo álbum lançado em 2006, com o qual, pela quarta vez na carreira, Dylan conquistou a liderança do ranking dos mais vendidos dos Estados Unidos, vendendo 192.000 cópias na primeira semana. A última vez que Dylan tinha alcançado a liderança nos Estados Unidos, foi com o álbum "Desire", de 1976, que ficou 5 semanas no topo das paradas. Antes disso, alcançou o primeiro lugar com o clássico disco "Blood On The Tracks", em 1975, e com "Planet Waves", no ano anterior
Bob Dylan também pinta e desenha tendo lançado um livro de desenhos "Drawn Blank" em 1994.

Fez a sua primeira exposição denominada "The Drawn Blank Series" no Museu Kunstsammlungen em Chemnitz (Alemanha) (onde há obras de Munch e Picasso) entre Outubro de 2007 e 3 de Fevereiro de 2008 com 175 aquarelas e guaches.

Dylan escreveu o livro Tarântula em 1966, mas só foi publicado em 1971. Foi publicado em Portugal em 2007.

(fonte: wikipedia)


A primeira vez que ouvi esta canção quem a cantava era esta SENHORA Joan Baez, outra das minhas referencias.


Até já.

(não. não tenho patrocinio dos telemoveis)

GULA

A gula é um dos sete pecados mortais (dizem) nesse caso vou arder no Inferno. Mas como não quero passar a eternidade sozinho (não que isso fosse possivel) vou compartilhar com vocês algumas receitas para vos fazer cair em tentação.
Como dizia o outro (já não me lembro quem) "a única maneira de se livrar das tentações é entregar-se a elas" (ou qualquer coisa do género).
Assim sendo deixo-vos a ementa completa (entrada, sopa, prato de peixe, prato de carne e sobremesa). Não apanhem nenhuma indigestão.

Ora a ementa é:
Entrada: Cogumelos recheados com marisco
Sopa: Sopa de Peixe
Prato de peixe: Bifes de Atum com Tomate e Salsa
Prato de carne: Costeletas de Borrego com Ervas Provence
Sobremesa: Gelado de Café


Cogumelos recheados com marisco

Ingredientes:

36 cogumelos grandes
3 colheres de sopa de manteiga
225 g de carne de sapateira
2 colheres de sopa de farinha
1 colher de sopa de cebolinho
1 colher de sopa de mostarda de Dijon
3 colheres de sopa de sumo de limão
2 colheres de chá de molho inglês
2 colheres de chá de manjericão
60 ml de xerez
80 ml de natas magras
250 ml de molho Béarnaise
Confecção:

Lave os cogumelos e tire-lhes os pés. Coza as cabeças em água com um pouco de sal e pique os pés. Aqueça a manteiga numa frigideira e refogue o marisco e os pés dos cogumelos. Salpique com a farinha e deixe em lume brando durante 2 minutos. Deite depois os restantes ingredientes (excepto o molho Béarnaise e as cabeças de cogumelo). Deixe em lume brando até engrossar. Aqueça o forno, e se tiver utilize o grelhador. Recheie as cabeças dos cogumelos com o preparado e coloque num tabuleiro. Cubra cada cabeça com uma porção de molho Béarnaise, e coloque o tabuleiro no forno até alourar (se possível utilize o grelhador). Sirva muito quente.

Sopa de Peixe

Ingredientes (4 pessoas):

500 g de safio ou outro peixe
300 g de enguias
10 cl de azeite
2 dentes de alho
150 g de tomates frescos
100 g de cebolas
1 ramo de salsa
4 fatias de pão caseiro
1 folha de louro
sal e pimenta q.b.
Confecção:

Amanhe e limpe o peixe. Corte em bocados e ponha em água fria para sangrar. Leve um tacho ao lume com o azeite e deixe aquecer. Pique os alhos e a cebola. Junte-lhes a folha de louro e o ramo de salsa. Entretanto, tire os pés aos tomates e escalde estes em água a ferver. Retire a pele e as sementes. Corte em dados pequenos. Junte o tomate ao refogado. Deixe apurar um pouco. Adicione água e seguidamente o peixe, deixando cozer. Retire a folha de louro e o ramo de salsa. Tempere com sal e pimenta. Polvilhe com salsa picada. Corte o pão em dados e frite no azeite. Sirva com a sopa.


Bifes de Atum com Tomate e Salsa

Ingredientes:

600 g de atum fresco
sal
pimenta em grão
4 dentes de alho
2 limões
4 colheres de sopa de azeite
2 colheres de sopa de banha
2 cebolas
400 g de tomate
1 pimento verde
1 dl de vinho branco
salsa



Confecção:

Corte o peixe em filetes e tempere-os com o sal, a pimenta mal moída, os alhos descascados e cortados, e bastante sumo de limão. Deixe repousar 1 hora. Prepare entretanto um refogado com o azeite, a banha e as cebolas descascadas e cortadas em meias-luas. Quando a cebola ficar translúcida, junte o tomate pelado e o pimento em rodelas e tempere. Deixe ferver em lume brando e regue com o vinho e um pouco de água. Quando voltar a ferver adicione os pedaços de atum e a marinada, cubra com o molho e deixe cozinhar em lume brando. Sirva polvilhado com salsa picada.


Costeletas de Borrego com Ervas Provence

Ingredientes:

16 Costeletas de Borrego (Alternativa: costeletas de porco ou entrecosto)
2 dentes de alho
1 cebola
2 dl de Vinho Tinto
1 colher de sopa de Manteiga
Ervas Aromáticas (Provence)
1/2 cubo de Caldo de Carne
Azeite
Sal e Pimenta
Confecção:

Aquece-se azeite numa frigideira, juntando-se em seguida as costeletas. Quando se voltam, salpicam-se com os alhos picados e, logo que este comece a alourar, acrescenta-se a cebola picada. Temperam-se então de sal e pimenta. Quando a cebola começar a alourar, retira-se a gordura em excesso da frigideira e junta-se o vinho tinto, uma pitada de ervas, a manteiga e o caldo de carne, esperando um pouco antes de juntar cada um dos ingredientes. Retiram-se as costeletas e deixa-se reduzir o molho. Servem-se as costeletas com o molho por cima e acompanhadas com batatas alouradas.


Gelado de Café

Ingredientes:

1 lata de leite condensado
4 folhas de gelatina branca
1/2 litro de natas
3 cafés fortes



Confecção:

Batem-se as natas em castelo. Depois, à parte, derrete-se a gelatina com cerca de 3 colheres de água a ferver e junta-se em fio ao leite condensado e mexendo rápido e bem. Por fim juntam-se as natas e envolve-se tudo com a colher de pau. Depois de estar pronto separa-se o preparado em duas partes iguais (pode-se também juntar o café a todo preparado, sem o separar); a uma das partes junta-se o café e a outra fica em creme simples. Na forma de fivela ou outra, põe-se uma camada de creme simples, uma camada de creme com café e assim sucessivamente até terminar. Coloque para gelar. Convém cobrir com película aderente.
Nota: A gelatina tem de estar de molho durante cerca de 20 minutos.


Sugestão do chef Marcelo (eu):

Acompanhe as entradas, sopa e prato de peixe com um vinho branco (a minha sugestão vai para um Convento da Vila) mas a escolha é vossa.

Para o prato de carne sugiro um tinto seco e encorpado (a minha sugestão vai para um Quinta da Espinhosa) mas uma vez mais a escolha é vossa.

Para a sobremesa uma aguardente velha.


Espero que gostem.